terça-feira, 8 de julho de 2008

Nova Lei das S/A’s gera oportunidades para quem sonha com a carreira de auditor

Postado por Erick Cotta

Por Fernanda Arechavaleta

Por um lado, a Nova Lei das S/A’s cria novas despesas para as empresas – na medida em que obriga todas as sociedades anônimas e “limitadas” com faturamento acima de R$ 300 milhões a ter balanços assinados por auditores externos. Por outro lado, as inovações da legislação geram novas oportunidades para jovens profissionais na área de auditoria contábil. “Vamos ter que ir atrás desses profissionais e capacitá-los para ocupar cargos mais elevados nas empresas, por meio da meritocracia”, avalia Raul Corrêa da Silva, presidente da RCS Brasil, especializada em consultoria e auditoria.

O déficit de auditores é elevado no Brasil. Numa pesquisa recente, a RCS constatou que o país conta com apenas um auditor para cada 24.600 pessoas. Na Holanda, a relação é de um para cada 900. Por isso, a cada ano, a RCS chega a visitar doze faculdades de administração e contabilidade e analisar 3,5 mil currículos – tudo para garimpar profissionais capazes de assumir a função de auditor. “Para começar a trabalhar, fazemos cursos de nivelação, sendo 30 dias de curso de auditoria e outros 30 nas empresas clientes. Depois, o profissional freqüenta treinamentos em um turno e trabalha no outro”, explica Corrêa.

Carlos Biedermann, sócio-diretor da PricewaterhouseCoopers (PwC), admite que a oferta de auditores no mercado não vem acompanhando a demanda. Para ele, uma das maiores vantagens de trabalhar nesta área são os planos de carreira bem definidos. “Também não é preciso esperar que um superior se ausente para assumir o papel dele. Há muitas promoções por mérito, independentemente da hierarquia”, destaca Biedermann.

O fator mais importante para quem deseja conquistar uma posição de auditor é ter “jogo de cintura” e muita vontade de aprender. É mandatório, também, falar inglês fluentemente. Além disso, quem almeja o cargo deve gostar de investigar as finanças das corporações de forma minuciosa. “Pessoas dispersivas e muito agitadas não têm perfil para essa função”, observa Corrêa, da RCS.

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